CREATINA - O QUE É?

Imagem creatina com equipamentos de treino

Trata-se de um composto produzido naturalmente pelo organismo a partir dos aminoácidos glicina, arginina e metionina e o fígado, o principal produtor no organismo, seguido do rim e pâncreas.

A função da creatina é regenerar o ATP no citoplasma celular. O ATP, no organismo, é a principal fonte de energia, sendo sua presença totalmente necessária para um bom desempenho físico.

Um organismo produz diariamente de 1 a 2 gramas de creatina, das quais 98% ficam armazenadas na musculatura esquelética sob a forma de fosfato de creatina.

O fosfato de creatina é um composto altamente energético, fornecendo a maior parte da energia para os primeiros 6 a 8 segundos de contração muscular. Por isso, é um composto importante para a prática de exercícios intermitentes de alta intensidade e musculação (necessitam de contração muscular eficaz).

As principais fontes alimentares de creatina são: arenque e salmão, carne bovina, fígado, frango, bacalhau, linguado, ovo e leite.


TIPOS DE CREATINA

Existem vários tipos de creatina disponíveis no mercado, sendo os principais:

  • Creatina Monohidratada: é a forma mais consumida principalmente por ser barata. É composta por creatina e água, como é pouco solúvel pode levar mais tempo para ser absorvida.
  • Creatina Micronizada: é a versão monohidratada cujas moléculas são divididas em pedaços menores. Como existe um aumento na área de absorção, sua principal vantagem é a velocidade de absorção.
  • Creatina Etil Ester: as moléculas da creatina estão ligadas a um éster, supostamente o que tornaria sua absorção mais rápida, porém o gosto é desagradável. 

EFEITOS BENÉFICOS DA CREATINA

  •  Aumento da resistência muscular
  • Recuperação mais rápida dos músculos
  • Aumento de massa magra
  • Aumento de síntese proteica

POSSÍVEIS EFEITOS COLATERAIS

  • Diminuição da produção natural de creatina pelo organismo
  • Acúmulo de líquidos
  • Náusea, dor de estômago, desconforto abdominal

COMO TOMAR

Existem várias formas de se consumir a creatina, tanto em miligramagem quanto em número de dias de utilização e ciclos. Porém seu uso nunca deve ultrapassar 90 dias.

Por Nathalia Altieri - Médica formada pela Fundação Serra dos Órgãos, com residência médica em pediatria pelo Hospital Carmino Caricchio. Possui título de especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Pós graduada em nutrologia pela ABRAN.